Título/ Denominação do objeto: A maior exposição de artes do século
Fundo/Coleção: Fundo Willys de Castro
Descrição: Notícia informa que antes mesmo de concluídos os arranjos de montagem da Bienal, os franceses já faziam sucesso entre os funcionários da exposição. Naquele ano, a França levou obras de 30 artistas de todas as escolas e tendências, inclusive da ‘pintura nuclear’, novidade parisiense ainda desconhecida no Brasil. Com subtítulos: "Feira da beleza: eis o que iremos ver nesta Bienal"; "Quando a arte vale o que pesa"; "IV Bienal. Os “Três Grandes”", Comenta que as representações da Alemanha, Inglaterra e França são as melhores, sobretudo a Alemanha que mandou boa representação da Bauhaus (saída pela primeira vez do território germânico para participar de uma exposição). A Grã-Bretanha reuniu um grupo de escultores e pintores liderados por Lynn Chadwuick e Bem Nicholson (Prêmio guggenheim de 1956). Comissário: Philip Henry, diretor da national Gallery. A França, entre os jovens pintores, mandou também, Marc Chagall. Era a primeira vez que o artista exporia no Brasil. A representação italiana com 130 obras, trouxe como ‘trunfo’ Giorgio Morandi, consagrado como gravador, mas em fase de pintor. Estados Unidos trouxeram uma representação ambiciosa com grande representação de jackson Pollock, falecido no ano anterior. Delegado: Alfred Barr Jr., diretor do Museu de Arte Moderna de New York. Novidades na participação de 10 artistas da União Sul-Africana e 20 artistas do Japão; e subtítulo: "Presente a “Cortina de Ferro”", comentando a participação da Checoslováquia e da Polônia com representação numerosa presidida por três comissários. Subtítulo: Brasil: uma incógnita. Conteúdo: Nenhum dos figurões vivos das artes plásticas se exibe na IV Bienal. Dos 1800 inscritos, o júri de seleção podou 1741. Cita a briga que agitou São Paulo e os meios culturais brasileiros durante várias semanas. Diz que se a predileção concretista do júri de seleção, influenciar o júri internacional, talvez o ‘grande prêmio’ destinado ao melhor artista nacional vá para um desconhecido para o grande público, como aconteceu na I Bienal com Danilo di Prete, até então, conhecido como pintor de cartazes comerciais. Subtítulo: Prognósticos sobre os “papáveis” internacionais. Conteúdo: O “Grande prêmio Internacional de Pintura” estaria disputado entre Bem Nicholson (inglês), Giorgio Morandi (italiano) e Marc Chagall (russo-francês). Para o prêmio de escultura o favorito seria o inglês Lynn Chadwick, grande prêmio da Bienal de Veneza. J.K. viria inaugurar a Mostra.
Número de Ordem: 10992
Notação: WIL2/23a-c
Dimensão: 35x25,6
Tiragem: 0
Documento: clipping
Suporte: papel
Matéria Técnica de Registro: impressão
Local de Produção: Brasil, SP, São Paulo
Data de Produção: 1957
Eventos:
IV Bienal de São Paulo - exposição - Brasil, SP, São Paulo - 1957
Tipo | Ficha |
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