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25 anos depois, o neoconcretismo revisitado
  

Descrição da Obra

Título/ Denominação do objeto: 25 anos depois, o neoconcretismo revisitado

Fundo/Coleção: Fundo Willys de Castro

Descrição: notícia sobre a exposição “Experiência NeoConcreta”, com título: "25 anos depois, o neoconcretismo revisitado" com reprodução de obra de Amílcar de Castro e um ‘pluriobjeto’ de Willys de Castro separando a segunda da terceira colunas do texto. Legenda: "Um grupo que fez história por sua rebeldia, força inovadora, sem ligações com escolas e seus modelos". Informando que a exposição da Galeria de Arte do Banerj reúne os principais participantes de um grupo que fez história por rebeldia, capacidade contestatória, preciosa junção de valores individuais. Em março de 1959 eles assinavam o Manifesto Neoconcreto publicado no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil. Em meados da década as artes plásticas brasileira já tinham assimilado os ensinamentos da escola de Ulm, disseminados pela Bienal de 1951. No RJ, uma arte concreta mais aberta, ensaiava a dissidência que se cristalizaria no Manifesto. A exposição Neoconcretismo / 1959-1961 abre um ciclo coordenado por Frederico Morais. Para ele, o neoconcretismo foi possivelmente o momento mais brilhante das artes plásticas no RJ pois mexeu com a cor, o processo da poesia, teve desdobramentos no balé e na diagramação de um jornal, gerou uma teoria própria brasileira, aplicada aqui. Os primeiros números do Suplemento Dominical no final dos anos 50, com diagramação a cargo de Amílcar de Castro, transpareciam uma forma ousada de pensar o espaço. Em suas páginas circulavam idéias, rebatiam-se acirradas críticas que SP prodigalizava aos neoconcretos, como Lourival Gomes Machado do Estado de São Paulo. Os neoconcretistas resistiram ao tachismo. Gullar afirma que o movimento criou uma teoria da arte moderna e expressões que se anteciparam ao que ia ser feito mais tarde, como a ruptura dos limites que separavam os gêneros. Clark que buscava a organicidade e Gullar que visava a exploração do espaço em branco acabaram se encontrando no Manifesto. Amílcar de Castro foi para os Estados Unidos, oito anos depois dos ‘espaços’ do Suplemento Dominical e, de volta, continuou com o ‘mesmo modo de pensar.’ Acha que nossa arte não pode ter ismo. Para Gullar o neoconcretismo é uma antropofagia legítima. Foi redescoberto em 1968 quando uma nova geração de artistas percebeu afinidades com o movimento de 1969, passando a ser plenamente aceito.

 

Número de Ordem: 11122

Notação: WIL5/33

Informações Técnicas

Dimensão: 34x25,5

Tiragem: 0

Documento: clipping

 

Suporte: papel

Matéria Técnica de Registro: impressão

Local de Produção: Brasil, RJ, Rio de Janeiro

Data de Produção: 01/09/1984

Eventos:

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Tipo Ficha