Título/ Denominação do objeto: Arte De Hoy En El Brasil
Fundo/Coleção: Fundo Willys de Castro
Descrição: Catálogo da exposição Arte de hoy en Brasil. Na contracapa, dedicatória: “Ao Willys com o abraço do Lívio [Abramo]”. Na primeira página, descrição dos promotores da exposição: Misión Cultural Brasileña en el Paraguay e patrocínio do Ministerio de Relaciones Exteriores del Brasil y de la Embajada del Brasil en Asunción. Da 3a a 5a páginas, apresentação de Lívio Abramo que assina como chefe do setor de artes plásticas e visuais da Misión Cultural Brasileña en el paraguay: Quer, com a mostra, dar um panorama amplo e representativo da arte brasileira, desde os pioneiros. Eliseu Visconti foi a ponte entre o academismo e o moderno. Depois, o expressionismo com as mostras de Lasar Segall em 1913 e Anita Malfatti em 1916, lutaram pelo modernismo no Brasil. A segunda mostra, desencadeou violentíssimas polêmicas. Em 1919, Oswaldo Goeldi regressa da Europa e influencia a gravura brasileira. Em fevereiro de 1922 acontece a “semana de arte moderna” de São Paulo com repercussão tal que se pode citar a data como o surgimento da arte moderna no Brasil. Entre 1916 e 1930 surgem e se afirmam os primeiros valores individuais, pioneiros da arte moderna no Brasil, que difundem as lições do cubismo, pós-cubismo e do expressionismo. Dessas últimas se desenvolveu a arte contemporânea até quase o final da 2a guerra mundial. O reconhecimento oficial da arte moderna, por meio de Portinari, proporcionaram condições positivas para a criação de várias entidades. A visita de Le Corbusier marca o início de uma renovação na arquitetura brasileira. A partir da 2a guerra mundial, outros acontecimentos influenciam o desenvolvimento das artes plásticas no Brasil: a criação dos museus (MASP, MAM/SP, MAM/RJ), os cursos de arte com critérios modernos, prêmios, concursos e exposições nacionais e internacionais, a criação da Bienal e suas 1a e 2a edições que trouxeram importantes retrospectivas. A arte abstrata concreta exerce grande influência e, na década de 1950, numerosos artistas aderem ao concretismo possibilitando novas e mais amplas perspectivas para a arte brasileira: Lygia Clark, Ivan Serpa, Décio Vieira, Hélio Oiticica no Rio e Waldemar Cordeiro, Barsotti, Willys de Castro, Sacilotto, Charoux, Fiamminghi e Aliberti em São Paulo são os nomes mais importantes desse movimento que em 1957 se dividiu em outro, neoconcretismo. As 4a e 5a Bienais influenciaram artistas na tendência abstrato-informal. Todos os figurativos estão juntos na mostra e Grassmann encabeça a ‘nova figuração’. As obras de escultura mostram todas as tendências do que ainda se convenciona chamar escultura. No catálogo estão conciliados a categoria artística e a cronológica e os artistas têm ampla e consagrada carreira artística. Por fim, apresenta-se Abramo a si mesmo como artista ativo desde 1928-30 nos campos da gravura, desenho e ensino. Na pág. 7, reprodução de obra de Guignard; págs. 8 e 9, relação das oito seções de pintura, desenho e colagem que vão de 1913 a 1965. Willys de Castro entrou na seção 1945-1950: La pintura abstracta geométrica y concretista, com a obra Pintura 1, pintura sintética, 1958/60. Pág. 10, reprodução de obra de Goeldi, págs. 11, 12 e 13 relação de seções com gravuras de 1919 a 1966; pág. 14, reprodução de obra de Weissmann e pág. 15 relação das obras dessa seção.
Número de Ordem: 8556
Notação: WIL4/76
Dimensão: 23x21,3
Tiragem: 0
Documento: catálogo
Suporte: papel
Matéria Técnica de Registro: impresso e manuscrito
Local de Produção: Assunção, Paraguai
Data de Produção: 09/1966
Eventos:
Arte De Hoy En El Brasil - exposição - Assunção, Paraguai - 09/1966
Tipo | Ficha |
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